segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

"A razão no homem é como Deus no mundo" - São Tomas de Aquino

Boa tarde gente...
E pra quem pensou que a filosofia havia morrido aqui no blog, eu voltei, sim após quase 2 anos, esse ano prometo cumprir o que prometi em 2016 em relação á filosofia.

Lembrando que falo da filosofia retirados da Revista Super Interessante (O Guia da Filosofia).

Vou dar continuidade de onde eu parei.
Os dois últimos filósofos da Filosofia Medieval

São Tomas de Aquino - "A razão no homem é como Deus no mundo"

Tomas de Aquino já havia investido nove anos de sua vida escrevendo a Suma Teológica, um total de 512 questionamentos filosóficos, quando algo estranho aconteceu. Ele foi visto levitando diante de um crucifixo em seu convento de Nápoles. Em meio a uma oração, o próprio Cristo teria começado a falar com ele. Tomás nunca chegou a escrever sobre a experiencia mística.
 A suposta aparição fez o religioso considerar "uma ninharia" tudo o que fizera até ali, desistindo de formular novas perguntas. Tomás faleceu três meses depois.
 O futuro santo havia tentado conciliar sua fé com o raciocínio de Aristóteles para entender a origem do Universo - enquanto o grego afirmava que o Universo sempre existiu, a Bíblia dizia que Deus o havia criado. Para Aquino, a ideia aristotélica de o Universo não ter um início definido não impedia o Cosmos de ter sido feito por Deus. Em seu infinito poder, Ele teria condições de criar um Universo eterno.



Duns Scotus - "Posso duvidar que haja um branco fora de mim, mas não posso duvidar que vejo um branco"

Duns Scotus tem biografia rodeada de dúvidas. Os mistérios incluem sua morte: ele teria sido enterrado vivo, após entrar em coma por consequência de um derrame. Frei franciscano, nunca reuniu seus escritos em uma obra única, o que fez muitos deles se perderem.
 Destacou-se por sua oposição a Tomás de Aquino, que defendia que as qualidades dos homens eram meras analogias das qualidades de Deus - a bondade humana, por exemplo, não poderia ser idêntica á divina, Scotus dizia que os atributos tem o mesmo significado, diferenciando-se apenas em grau.
 A bondade de Deus é infinitamente maior, mas ainda é a mesma bondade.


OBS: Hoje, como sempre faço, não darei a minha opinião sobre o assunto, deixo por conta de vós leitores!

 O próximo poste sobre filosofia, será um novo arco, com novos filósofos e mais pensamentos.

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