sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Raintree: Hechizado

Boa tarde amores *-*

Essa noite terminei de ler o segundo livro da série Raintree, o primeiro eu já postei aqui no blog

1 - Inferno - Linda Howard

 
Não foi escrito por Linda Howard o segundo livro:
Sinopse: 
É mais do que um sobrenome, mais do que uma anotação na árvore genealógica. É uma marca do destino. Cada membro da família tem um presente especial, um dom de outro mundo.
Gideon Raintree, um detetive de homicídios, pode controlar a eletricidade e falar com fantasmas. Ele precisa controlar seus talentos, mante-los escondidos para resolver seu recente caso - um implacável assassino em série comandado pelos obscuros magos Ansara. Mas primeiro, deve enfrentar sua reação a Hope Malory sua atraente nova parceira. Nunca planejou se apaixonar no meio da batalha. Com malvados os espreitando em cada canto, Gideon e Hope estão em uma corrida contra o tempo para salvar seu amor, sua família e o filho que acaba de conceber.

       
o Segundo Livro, conta a história de Gideon irmão de Dante (primeiro livro), e o livro por ser sobrenatural não tem nada de surpreendente na história, e ainda não descobri o que o clã Raintree é. Mas deixarei para os leitores julgarem. 
Até o próximo :** 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

"Só sei que nada sei" "Conhece-te a ti mesmo" - Sócrates

Boa tarde amores *-*
Quase duas semanas sem postar nada de filosofia aqui no blog, então vamos continuar de onde paramos ... hoje dedicado a Sócrates, o pai da filosofia.

"Só sei que nada sei;"
"Conhece-te a ti mesmo."

Sócrates é para filosofia o que Jesus representa para o cristianismo. Assim como o profeta, veio de uma família pobre, nunca escreveu uma palavra, incomodou muita gente e foi admirado por uma legião. Perambulava pelas ruas, onde parava desconhecidos e fazia perguntas embaraçosas. Como Jesus, Sócrates morreu de forma trágica. De origem pobre, seguiu a mesma profissão que o pai, escultor. Mas o ofício logo foi abandonado com a convocação para a guerra do Peloponeso, onde defendeu Atenas contra Esparta. Foi nessa época que o sábio encontrou o amor - ou melhor, os amores. Não que ele fizesse sucesso com as mulheres, pelo contrario, sua feiura era incomparável e por conta das leis de casamente com duas mulheres, se casou com Xantipa e Mirton.
 Sócrates falava dia e noite sem parar, inquerindo quem quer que cruzasse seu caminho. Passava dias formulando questões e perguntando insistentemente, sem desenvolver uma teoria sequer. Dois diálogos, tentava estimular pensamentos sobre o que é o bem, o justo, o bom e o belo. Ele definiu o que acreditava ser uma vida virtuosa, onde a paz de espirito era atingida fazendo o certo. Fazer a coisa certa era uma questão de consciência - Sócrates acreditava que ninguém desejava fazer o mal. Esse pensamento levava a famosa frase Conhece-te a ti mesmo.
  "Mas e se um amigo estivesse muito triste e quisesse se matar e você roubasse a faca dele? Não seria um ato imoral?" perguntas assim atordoou Atenas.
   "Mas seria moral em vez de imoral, já que seria uma coisa boa e não ruim".
  Ele próprio comparou esse método com a profissão da parteira de sua mãe. Sua mãe usava a habilidade para trazer á luz a vida.
 Um dia, um amigo de Sócrates consultou o Oráculo de Delfos. Desejava saber se existia alguém mais sábio que o filósofo. A resposta foi direta: "Não, ninguém é mais sábio que Sócrates".
 Quando soube da resposta, Sócrates ficou pasmo com a afirmação e foi procurar políticos e poetas para provar o erro do Oráculo. Foi em vão.
 Conta-se que, ao conversa com outros sábios, Sócrates concluiu que todos acreditavam que tinham um conhecimento profundo sobre algum assunto, quando, na verdade, não era bem assim. A sabedoria do pensador estava em não alimentar ilusões sobre o próprio saber. Foi dessa lógica que extraiu a histórica frase "Só sei que nada sei", pensamento esse que lhe rendeu varios inimigos em Atenas, que o acusaram de ser, na verdade, um sofista interessado em se aproveitar da retórica para mentir. O filósofo foi levado ao tribunal, acusado de colocar em risco a moralidade ateniense e dissuadir a crença nos deuses.
 Recusando-se a abrir mão de suas ideias, o sábio tomou um cálice de cicuta - veneno extraído de uma planta que paralisa gradualmente o corpo. Morreu aos 70 anos. Durante o julgamento, disse uma das frases mais marcantes: "A vida irrefletida não vale a pena ser vivida." Segundo relatos de Platão, Sócrates preferia a morte do que viver sem questionamentos, na completa ignorância. Teria declarado ainda que, se corromper a juventude significava ensinar a cuidar menos do corpo e mais da alma, então era culpado. Sócrates não escreveu nada, mas disse muito. Antes de cumprir seu destino se despediu de seus discípulos "Já é hora de irmos. Eu para a morte, vocês para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo? Isso é segredo. Exceto para Deus".


Após esse poste com a trajetória de nosso filósofo, não tenho palavras para comentar, apenas digo que amei fazer essa postagem e espero que vocês gostem e apreciem como eu....  
Até o próximo :*

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Romance XXXI ou De mais tropeiros - Cecilia Meireles

Boa tarde meus amores *-*

Poesia brasileira aqui no blog :)
Cecília Meireles e mais um poema dessa escritora carioca.

ROMANCE XXXI OU DE MAIS TROPEIROS (de ROMANCEIRO da INCONFIDÊNCIA)

Por aqui passava um homem
- E como o povo se ria! -
que reformava este mundo
de cima da montaria.

Tinha um machinho rosilho.
Tinha um machinho castanho.
Dizia: "Não se conhece país tamanho!"

"Do Caeté a Vila Rica,
tudo ouro e cobre!
O que é nosso vão levando...
E o povo aqui sempre pobre!"

Por aqui passava um homem
- e como o povo se ria! -
que não passava de Alferes
de cavalaria!

"Quando eu voltar - afirmava -
outro haverá que comande.
Tudo isto vai levar volta,
e eu serei grande!"

"Faremos a mesma coisa
que fez a América Inglesa!"
E bradava: "Há de ser nossa
tanta riqueza!"

Por aqui passava um homem
- e como povo se ria! -
"Liberdade ainda que tarde"
nos prometia.

E cavalgava o machinho.
E a marcha era tão segura
que uns diziam: "Que coragem!
E outros: "Que loucura!"

Lá se foi por esses montes,
o homem de olhos espantados,
a derramar esperanças
por todos os lados.

Por aqui passava um homem...
- e como o povo se ria! -
Ele, na frente, falava,
e, atrás, a sorte corria...

Dizem que agora foi preso,
não se sabe onde.
(Por umas cartas entregues
ao Vice-Rei e ao Visconde.)

Pois parecia loucura,
mas era mesmo verdade.
Quem pode ser verdadeiro,
sem que desagrade?

Mas ninguém mais se está rindo,
pois talvez ainda aconteça
que ele por aqui não volte,
ou que volte sem cabeça...

(Pobre daquele que sonha
fazer bem - grande ousadia -
quando não passa de Alferes
de cavalaria!)
Por aqui passava um homem...
- e o povo todo se ria.

Até o próximo :*

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Outlander - Livro X seriado

Boa Tarde meus amores *-*

Faz tempo que não posto nada sobre livros aqui no blog e hoje o poste é uma mistura deliciosa, do livro á seriado ... que me cativou ... ainda não li os livros, pretendo, mas me contento com o seriado que é lindo do mesmo jeito ...

Literatura e seriado de hoje - DIANA GABALDON com o livro OUTLANDER

Gente que seriado é esse?? rsrs
Outlander - A viajante no tempo, conta a trajetória de Claire no passado, ela e o esposo vão á lua-de-mel  para a Escócia, após eles ficarem separados por anos pela Segunda Guerra Mundial. Frank, seu esposo é historiador e ela médica treinada para ficar em campos de batalhas.
 Mas, durante uma noite, ela e o esposo presenciam uma dança que algumas mulheres faz em um templo Celta. Na manha seguinte, ela vai até as ruínas á procura de uma planta "azul" e nessa pedra ela sente um vento vindo dela e encostando na pedra ela viaja em seculos passados para a violenta Escócia do século XVIII.
 No meio da trama toda, ela se casa com o escocês para se livrar da prisão que o capitão Jack Randall declarou ...  Gente que escocês é esse???? *O*  eu meia que "xonei" nesse homem .... e tenho que confessar, o romance é maravilhoso, mas não tem apenas o romance perfeito, tem guerra, drama super envolvente e cativante.
 Claire e Jaime Fraser (ah! esse casal me apaixona toda noite) srrssr

Agora vamos para os livros:

Livro 1: Claire, a protagonista de "A viajante do tempo" é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de impotantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino. 

 Livro 2: A Libélula no Ambar: 
A libélula no ambar se passa n mesmo universo mágico e surpreendente do livro anterior. O cenário agora é a Paris do século XVIII. Jamie tem que ajudar o príncipe Carlos Stuart a formar alianças que o apoiassem na retomada do trono da Inglaterra, que se encontrava nas mãos dos protestantes. Claire, no entanto, sabia que a rebelião estava fadada ao fracasso. A tentativa de devolver o Reino aos católicos resultaria num banho de sangue que ficaria conhecido como a Batalha de Culloden, e deixaria os clãs escoceses em ruínas. Em meio a intrigas da corte parisiense, enfrentando novamente um velho rival, ela tenta impedir o morticínio cruel e salvar a vida do homem que ama.

 Livro 3: O resgate no mar - parte I : 
Em O resgate no Mar, terceiro livro da série, a protagonista Claire Randall está de volta á Escócia de 1968, depois de retornar de sua viagem ao passado, mas ainda sofre a perda de seu grande amor, o sedutor guerreiro Jamie Fraser. Por conta deste amor, Claire abriu mão de um casamento e de sua confortável rotina no século XX para enfrentar os perigos de outra época.

 Livro 3 O resgate no mar - parte II:
Desde que voltara ao futuro grávida de Brianna, Claire acreditava que Jamie tivesse morrido durante a Batalha de Culloden (séc.  XVIII). Ele, entretanto, continuava vivo. Mas era praticamente impossível abandonar a filha para reencontrar o homem que ela conheceu e amou quase 200 anos atrás. Será que Claire deveria arriscar mais uma viagem no tempo para reunir-se a ele?

  Livro 4: Os tambores de Outono - Parte I e II
Os tambores de outono, traz a heroína Claire Randall, oriunda do século XX, e seu grande amor, Jamie Fraser, um bravo guerreiro escoces do século XVIII, em busca de estabilidade e melhor sorte na América colonial, em 1767. Enquanto isso, mais de dois centenários á frente, no ano de 1969, Brianna dividida entre a tristeza pela perda da mãe depois de sua partida para o passado e a curiosidade a respeito de um pai que ela nunca encontrou, descobre o segredo da viagem no tempo através do ancestral círculo de pedras verticais na Escócia e vai ao encontro de Claire e Jamie, na ansia de conhecer a incrível história de amor vivida por seus pais no passado. Seu namorado, Roger Wakefield, um professor de história,descobre a escolha de Brianna e decide segui-la, dando início a uma nova e fantástica fase nessa saga hitórica sobre a força do amor ultrapassando toda e qualquer barreira de tempo e espaço. Definitivamente, os leitores, mais uma vez, vão se apaixonar.


 Livro 5 - A cruz de fogo - parte I
Em meio aos preparativos para a festa, durante a qual serão realizados dois casamentos e três batizados, e enquanto Claire realiza com a destreza de uma ex-enfermeira da Cruz Vermelha na Segunda Guerra Mundial extrações de dentes e o que mais aparecer, Jamie Fraser recebe uma carta com uma missão: está encarregado pelo governador Tryon de formar uma milícia para acabar com o princípio da rebelião na Carolina do Norte. A Revolução Americana, que levará á independência dos Estados Unidos, aproxima-se todo dia um pouco mais.

 Livro 5 - A cruz de fogo - Parte II
Longo e denso, A Cruz de Fogo retoma histórias de personagens antigos, com raízes ainda na saudosa Escócia de Jamie, e introduz novos, que a primeira vista, parecem ser peças-chaves para o desfecho final, que ainda não ocorre nesta edição. Entre os episódios misteriosos, que desenterram histórias nunca reveladas, está a morte de um homem nas terras da tia de Jamie, Jocasta Cameron. O fato obriga Jamie a revelar segredos de família. Outro mistério é esclarecido com a volta de Ian Murray, personagem já conhecido pelos leitores.


 Livro 6 - Um sopro de neve e cinzas - parte I e II

O casal de viajantes Claire Fraser e seu marido Jamie Fraser, um sedutor guerreiro escocês do século XVIII, está de volta. Desta vez, as decisões e comportamentos da dupla são decisivos para o início da Revolução Americana, conflito que resultaria na independência dos Estados Unidos. Logo nas primeiras páginas, é possível sentir a tensão rondando o cotidiano de Claire e Jamie. O incêndio de uma cabana e a morte de uma família inteira alertam sobre a chegada de mudanças que podem diminuir a tranquilidade dos moradores de Fraser’s Ridge.



 Livro 7 - Ecos do Futuro - parte I e II
No sétimo livro da sério "Outlander", dividida em duas partes, o casal de protagonistas Claire e Jamie se ve ás voltas com a Revolução Americana e a perspectiva de voltar para o Velho Mundo, enquanto Brianna e Roger tentam se readaptar á vida do século XX, para a qual acabam de retornar. Ainda, a história mistura romance, suspense e disputa de poder. 

 Livro 8 - Escrito com sangue do meu próprio coração
O oitavo livro da série Outlander de romances que segue a história de Claire e Jamie é intitulado Escrito com Sangue do meu próprio Coração.

Bom essee foram os livros - a sinopse foi retirada de outro blog :)
e a apaixonante musica da série 


Foi um poste e tanto e espero que se apaixonam como eu :)
Até a próxima amores :*

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O bom, o bem, o belo e o justo

Booa noite meus amores *-*

Iniciando essa semana com filosofia, postes anteriores postagens foi á Era Pré-Socrática, agora daremos inicio á FILOSOFIA CLÁSSICA, onde falaremos de Sócrates, Platão, Epicuro, Aristóteles e Sêneca  - O BOM, O BEM, O BELO E O JUSTO e só reforçando, o assunto de filosofia postadas aqui no blog, são retiradas da revista Super Interessante.

Filosofia Clássica séculos 5 a.C a 1 d.C
 O pensamento subiu um degrau quando Sócrates começou a fazer perguntas perturbadoras aos atenienses. Na busca pela pureza de qualquer conceito, o pensador não inventou apenas o método socrático, mas também concretou os alicerces da filosofia para os próximos milênios. E abriu caminho para que Platão e Aristóteles tivessem ideias que sobrevivem até hoje.

 Uma breve introdução nessa nova era filosófica:

Entre os séculos 6 e 5 a.C, o mundo grego sofreu uma reviravolta socioeconômica decisiva para o surgimento de pensadores da estatura de Sócrates, Platão e Aristóteles. A cultura agrária e aristocrática da Grécia, que na época reunia cidades-Estados e não formava um país como hoje, deu  lugar á vida urbana e democrática. A nova classe trabalhadora passou a questionar o poder político da monarquia e, por volta de 507 a.C, o reformador Clístenes introduziu um principio crucial que alterou a ordem social na região: a igualdade dos homens perante a lei e o direito de todos participarem das decisões políticas da comunidade. Boa parte dos habitantes podia dar pitaco nas reformas da cidade e expressar opiniões em público (claro que, mulheres e escravos eram exceção).
 Porém era preciso saber falar para ser ouvido. Como no poema de Homero e Hesíodo, o homem ideal era o herói da guerra atlético e corajoso, ou seja, o homem que sabia falar virava até professor, se a formação de um cidadão. O novos professores da classe cidadã era os sofistas, pensadores que se apresentavam como mestres da oratória e da retórica e contestavam tudo e todos. Para os sofistas, o bom cidadão era persuasivo. Quem dominava a oratória ganhava qualquer discussão em uma assembléia na pólis, Certo? Sim, mas não para Sócrates, o pai da filosofia ocidental.
 Sócrates construiu grande parte de seu pensamento e oposição ao sofistas, aos quais acusava de não ter respeito pela verdade. Como podiam defender uma ideia ou outra apenas para obter vantagem? Cade a vergonha na cara? Para o mestre de Platão, o importante era buscar a essência das coisas e do mundo, o conceito de valores como justiça, amizade, amor, beleza e prudencia. A verdade vem da reflexão racional sobre o que nos rodeia e não da percepção ou da opinião. O pai da filosofia distribuía perguntas pelas ruas da capital de Atenas que desconcertavam os cidadãos gregos - O que é a beleza? Você diz que justiça é importante, mas o que é justiça? Por que você pensa o que pensa? - e deu forma e método para a filosofia como a conhecemos hoje.
 Durante o período de ouro na Grécia, a filosofia se debruçou sobre quatro conceitos-chave: o bom, o bem, o belo e o justo.
 Mas para o trio filosófico mais influente da Antiguidade, não havia limites de pensamentos. O trio estava envolvido nas questões: o sentido da vida, justiça social, administração das cidades, a busca da verdade, como ser um bom cidadão. Mas iam além.
 A filosofia clássica foi a mãe das ciências - ideias que vão até o final do século 18.



Hoje, foi apenas a introdução da filosofia clássica, próximo poste será somente de Sócrates
:*

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Livros digitais

Boa tarde amores *-*

Poste de hoje super brasileiro ...

Nos postes anteriores falei sobre publicação digital, hoje é sobre os livros digitais que eu li.. no total foram 10 ... achei todos muito lindos e são de escritores brasileiros ...


  1. Este é o segundo livro da série Lilac - da qual me apaixonei ... 









2. Romance e conta a história de Emerlly - uma freira que após a morte do pai, vai morar com seu tutor - e descobre que o pecado é seu vizinho .... achei lindo esse romance.









3. É um romance gay e muito bonito ... digamos que, leia e você saberá do que estou falando :p










4. Confesso que esse livro me pegou de surpresa, como não se apaixonar e se emocionar com esse romance, quase chorei com a cena do menininho que tem câncer .... *O* mtoo lindo ... 









5. O que dizer desse livro? -Fiquei triste em com a história de amor que é contada ... Quem leu ou ler, vai saber do que estou falando :)










6. Sim é outro romance gay .... e digamos que gostei bastante da história :)











 
O que dizer desses 3 livros ??? *O* ;.... super que me apaixonei ... virei fã desse escritora NINA REIS - o nosso cenário brasileiro ganhou uma vida tão esplendida nesses livros e o romance descrito neles, eu me apaixonei sem igual ...  Não vou resumir nenhum deles, deixarei vocês na ansiedade para le-los ... como eu disse antes: nós brasileiros somos escritores maravilhosos.

10. Outro livro de Nina Reis, eu particularmente não gosto muito de romance, mas esse livro, me encantou de uma maneira, conta a história da violoncelista Eva, uma mulher mulata e que se supera a cada dia na musica e com o preconceito pela cor de sua pele e Theo, o empreiteiro da flores que se apaixona loucamente por ela, á história de passa em São Paulo, e o amor de ambos, o modo como é descrito o romance, o... enfim .... Me apaixonei, me emocionei e recomendo á todos os leitores....  
Amores esses são os 10 livros digitais que li e que gostei muito, á cada dia o numero de escritores pela Amazon cresce e só de saber que os escritores brasileiros não estão escondidos, me alegre ler suas obras.... 

Escrevo com amor e carinho ...... 
JANAINA SOBRINHO 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O Caçador de Esmeraldas - Olavo Bilac

Boa Noite meus amores *-*
Vamos de poesia hoje?
Sempre fui muito apegada á poesias e essa é uma especial que eu gosto muito !!!
Mas antes, Quem é Olavo Bilac??

OLAVO BILAC - O CARIOCA (1865-1918) FOI UM POETA LIGADO AO PARNASIANISMO, MOVIMENTO LITERÁRIO QUE DAVA MUITA IMPORTÂNCIA Á FORMA POÉTICA E GOSTAVA DE EMPREGAR PALAVRAS DIFÍCEIS E IMAGENS COMPLICADAS. COMO TAMBÉM ERA MUITO PATRIOTA (É AUTOR DA LETRA DO HINO Á BANDEIRA), ACABOU IGUALMENTE SENDO UM DOS FUNDADORES DE NOSSA LITERATURA PARA CRIANÇAS, COM O LIVRO POESIAS INFANTIS. QUERIA DIVULGAR A LEITURA, FAZIA CAMPANHAS PELA ALFABETIZAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO E PELO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. 




Bem, agora a poesia de Olavo Bilac

 O Caçador de Esmeraldas (trecho)

 Fernão Dia Paes Leme agoniza. Um lamento
Chora longo, a rolar na longa voz do vento.
Mugem soturnamente as águas. O céu arde.
Trasmonta fulvo o sol. E a natureza assiste,
Na mesma solidão e á agonia da tarde.

Piam perto, na sombra, as aves agoireiras.
Silvam as cobras. Longe, as feras carniceiras
Uivam nas lapas. Desce a noite, como um véu...
Pálido, no palor da luz, o sertanejo
Estorce-se no crebro e derradeiro arquejo.
- Fernão Dias Paes Leme agoniza, e olha o céu.

Oh! esse último olhar ao firmamento! A vida
Em surtos de paixão e febre repartida,
Toda, num só olhar, devorando as estrelas!
Esse olhar, que sai como um beijo da pupila,
- Que as implora, que bebe a sua luz tranquila,
Que morre... e nunca mais, nunca mais há-de vê-las!

Ei-las todas, enchendo o céu, de canto a canto...
Nunca assim se espalhou, resplandecendo tanto,
Tanta constelação pela planície azul!
Nunca Vênus assim fulgiu! Nunca tão perto,
Nunca com tanto amor sobre o sertão deserto
Pairou tremulamente o Cruzeiro do Sul!

Noites de outrora!... Enquanto a bandeira dormia
Exausta, e áspero o vento em derredor zunia,
E a voz do noitibó soava como um agouro,
-Quantas vezes Fernão, do cabeço de um monte,
Via lenta subir do fundo do horizonte
A claro procissão dessas bandeiras de ouro!

Adeus, astros da noite! Adeus, frescas ramagens
Que a aurora desmanchava em perfumes selvagens!
Ninhos cantando no ar! suspensos gineceus
Ressoantes de amor! outonos benfeitores!
Nuvens e aves, adeus! adeus, feras e flores!
Fernão Dias Paes Leme espera a morte... Adeus!

O Sertanista ousado agoniza, sozinho...
Empasta-lhe o suor a barba em desalinho:
E com a roupa de couro em farrapos, deitado
Com a garganta afogada em uivos, ululante,
Entre os troncos da brenha hirsuta, - o Bandeirante
Jaz por terra, á feição de um tronco derribado...

E o delírio começa. A mão, que a febre agita,
Ergue-se, treme no ar, sobe, descamba aflita,
Crispa os dedos, e sonda a terra, e escarva o chão:
Sangra as unhas, revolve as raízes, acerta,
Agarra o saco, e apalpa-o, e contra o peito o aperta,
Como para o enterrar dentro do coração.

Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,
Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo!

E foi para morrer de cansaço e de fome,
Sem ter quem, murmurando em lágrimas teu nome,
Te dê uma oração e um punhado de cal,
- Que tantos corações calcaste sob os passos,
E na alma da mulher que te estendia os braços
Sem piedade lançaste um veneno mortal!

E ei-la, a morte! e ei-lo, o fim! A palidez aumenta;
Fernão Dias se esvai, numa síncope lenta...
Mas, agora, um clarão ilumina-lhe a face:
E essa face cavada e magra, que a tortura
Da fome e as privações maceraram, - fulgura,
Como se a asa ideal de um arcanjo a roçasse.


Adoça-se-lhe o olhar, num fulgor indeciso;
Leve, na boca aflante, esvoaça-lhe um sorriso...
- E adelgaça-se o véu das sombras. O luar
Abre no horror da noite uma verde clareira.
Como para abraçar a natureza inteira,
Fernão Dias Paes Leme estira os braços no ar...

Morre! germinarão as sagradas sementes
Das gotas de suor, das lágrimas ardentes!
Hão-de frutificar as fomes e as vigílias!
E um dia, povoada a terra em que te deitas,
Quando, aos beijos do sol, sobrarem as colheitas,
Quando, aos beijos do amor, crescerem as famílias,

Tu cantarás na voz, nas charruas,
No esto da multidão, no tumultuar das ruas,
No clamor do trabalho e nos hinos da paz!
E, subjugando o olvido, através das idades,
Violador de sertões, plantador de cidades,
Dentro do coração da Pátria viverás!"

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Cala-se a estranha voz. Dorme de novo tudo.
Agora, a deslizar pelo arvoredo mudo,
Como um choro de prata algente o luar escorre.
E sereno, feliz, no maternal regaço
Da terra, sob a paz estrelada do espaço,
Fernão Dias Paes Leme os olhos cerra. E morre.

Glossário:

aflante: ofegante
agoireiras: que anunciam desgraças
algente: gélido, frio
arquejo: respiração difícil
brenha: mata espessa
charruas: campos
colmados: feixes
cômoro: monte, duna
crebo: repetido
derredor: em volta, ao redor
espancava: feria 
esto: ruído
estorce-se: contorcer-se
exsurge: levanta, ergue-se
falaz: ilusório, enganoso
fulgiu: brilhou
fulgor: brilho, clarão
fulvo: de cor amarelo escuro
gineceus: órgão feminino das flores, composto pelo ovário, estilete e estigma, que delas se desprendem
hirsuta: de hastes longas, finas e duras 
labor: trabalho
lapas: grutas de pedra
maceraram: machucaram
malfazejo: malfeitor
mugem: batem com força fazendo barulho
noitibó: nome dado a diversas aves de hábitos noturnos
olvido: esquecimento
palor: palidez
pender: inclinação
poisara:pousara
regaço: lugar de repouso ou abrigo
síncope: desmaio
soidão: solidão
trasmonta: desaparece, esconde-se
ululante: que grita de aflição ou de dor

Que esta poesia chegue ao ♥ dos amantes e dos não amantes da poesia brasileira ....
Escrevo com amor !!!!
Até o próximo poste :*

sábado, 2 de janeiro de 2016

Cora Coralina

Boa Tarde amores *-*

Uhuuul primeira postagem do ano .... Antes: desejo á todos os leitores um ótimo 2016!!!!

A postagem de hoje é especial, lendo um livro de uma escritora brasileira (livro digital) vi algumas poesias de Cora Coralina e siim, achei muito lindo a poesia, claro que já tinha ouvido falar nesta poetisa brasileira, mas nunca procurei á fundo e hoje compartilharei com vocês, poetisa brasileira Cora Coralina...


 Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nascida em Goiás, foi uma poetisa e contista brasileira e é considerada uma das mais importantes escritoras brasileira. Seu primeiro livro publicado em junho de 1965 com 76 anos de idade.
 Cora, era uma mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivo do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. 

Com 14 anos, Cora iniciou escrever seus primeiros textos, publicando-os posteriormente nos jornais da cidade de Goiânia, e em outras cidades. Apesar da pouca escolaridade, uma vez que curou somente as primeiras quatro séries. Cora Coralina começa a frequentar as tertúlias do "Clube Literário Goiano", situado em um dos salões do sobrado de dona Virgínia da Luz Vieira. Que lhe inspira o poema evocativo "Velho Sobrado". Quando começa então a redigir para o jornal literário "A Rosa" (1907). 

Cora, viveu 45 anos em Jaboticabal, onde nasceu seus 6 filhos, mas 2 morreram ao nascer. Em 1924 mudou-se para São Paulo. Em 1930, presenciou á chegada de Getúlio Vargas. 
Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente, mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, cidade que atualmente, mantém uma casa da cultura com seu nome, em homenagem. Em 1956, retorna a Goiás.

Ao completar 50 anos, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás.

 Uma pequena biografia dela e agora á algumas de suas poesias ... 

Poeminha Amoroso

Este é um poema de amor 
tão meigo, tão terno, tão teu... 
É uma oferenda aos teus momentos 
de luta e de brisa e de céu... 
E eu, 
quero te servir a poesia 
numa concha azul do mar 
ou numa cesta de flores do campo. 
Talvez tu possas entender o meu amor. 
Mas se isso não acontecer, 
não importa. 
Já está declarado e estampado 
nas linhas e entrelinhas 
deste pequeno poema, 
o verso; 
o tão famoso e inesperado verso que 
te deixará pasmo, surpreso, perplexo... 
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
Cora Coralina


Coração é Terra que Ninguém Vê 

Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri. 

Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei. 

Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão 

Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei...
Cora Coralina


Assim Eu Vejo a Vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina


Poesia me encanta ....



Espero que tenham gostado, assim como eu *-* :*

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