terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Flor da Pele - cena

Boa noite gente linda *-*
Faz um tempinho que não posto cenas de algum livro, né?
 Então, que tal ler uma cena HOT hoje? .... Delicioso, não é mesmo?

Faz um bom tempinho que li esse livro, a sinopse dele tem aqui no blog, mas não importa a quantidade de anos que eu o li, o importante é que continua maravilhoso como dá primeira vez que li.

Ok, chega de blábláblá e vamos de leitura....

[...]
 Dax rolou da cama, socou o travesseiro e ficou olhando para o relógio digital na mesa da cabeceira: 3h27.
 Ao menos dormira algumas horas.
 E Celeste não aparecera.
 -Droga - resmungou com a maior ferocidade possível, torcendo para que as forças superiores ouvissem.
 -Está tão ruim assim?
 Ele virou para ver de onde vinha aquela voz.
 -Mon dieu, você conseguiu vir.
 Celeste estava brilhando, cintilando dos pés á cabeça.
 -Estou com roupas novas. - Ela fez um gesto descendo pelo corpo. - Não faço a menor ideia de onde vieram, mas gosto delas.
 -Também gosto - disse ele, apesar de não dar a mínima para o que ela vestia. Celeste estava lá, e isso era tudo que importava. Ele queria levá-la para a cama, beijá-la inteirinha e fazer amor com ela até esquecer de que tudo aquilo era temporário.
 Temporário. E tinha de ser assim?
 Ele engoliu em seco e tentou ignorar o fato de o lençol ter virado uma espécie de tenda, tendo seu membro como mastro. Ele precisava de respostas, caso ela fosse novamente puxada de volta.
 -Celeste.
 -Sim? - Ela lambeu os lábios.
 Ele limpou a garganta.
 -Não quero que você suma outra vez sem eu descobrir umas coisinhas antes. Então, antes de fazermos qualquer coisa, preciso saber. Onde você esteve? Quanto tempo você pode ficar?
 -Não sei onde estive - disse ela, caminhando em direção á cama - Consegui chegar aqui graças a Adeline. - Levantou a longa bata pela bainha, tirou pela cabeça e deixou a peça cair no chão. Como da outra vez, ela estava sem sutiã; seus mamilos eram como pequenos pontos rosados, perfeitos para beijar, esfregar o nariz, sugar...
 -Celeste. Por favor, preciso saber.
 Ela tirou a calça. A calcinha mínima fez Dax ficar ainda mais excitado.
 -Quanto tempo você pode ficar desta vez? - repetiu.
 -Ela disse que depende de mim. Se eu conseguir controlar meu cansaço e não me exaurir demais, talvez consiga ficar mais tempo que antes. Vou tentar fazer isso desta vez. Sei que vai ser difícil, porque sinceramente, não pensava em mais nada a não ser em estar com você, e em todos os sentidos possíveis. Mas se sentir que estou ficando cansada...
 -Nesse casa vamos parar, e você vai descansar - ele completou - Temos de fazer isso, Celeste. Preciso tentar entender o que está acontecendo quando você não estiver aqui, e tenho mais chances de fazer isso se trabalharmos juntos, e você me disser tudo de que se lembra desde que partiu.
 -Mas eu quero você, Dax. Eu quero tanto você que chega a doer.
 -Acredite em mim, eu sei.
 -Então se eu começar a me sentir cansada, eu direi, mas no momento não estou cansada, nem um pouquinho. Por isso, podemos conversar sobre qualquer coisa que você queira mais tarde, não podemos? Eu quero você, Dax. - Ela olhou para o mastro sob o lençol. - E você também me quer.
 -É, mas... - ele olhou para as próprias mãos e sorriu.
 -Mas o que?
 Dax levantou da cama.
 -Desta vez, eu é que vou estar no controle.
 -E você pode, sem me tocar?
 Ele deu um sorriso de canto de boca. Pelos últimos quatros dias ele não pensara em outra coisa a não ser em como fazer de tudo sem tocá-la com a mão.
 -Ora, posso.
 Ela subiu na cama.
 -E pode como?
 -Sabe, existe uma brecha naquela regra de não tocar, uma brecha da qual só me dei conta depois que você foi embora pela última vez.
 -Que brecha?
 Dax foi até o pé da cama enquanto ela olhava audaciosamente para sua ereção. Ele fora dormir nu e agora estava contente por isso.
 Ele foi lentamente para a lateral da cama, tomando o cuidado de não tocar nela com as mãos, mas esfregando os antebraços loucamente no corpo dela.
 -Não posso tocar em você com as mãos. - Então ele encostou seu corpo ao dela, e a fricção foi tão doce quanto antes. - Está sentindo isso, Celeste?
 Ela fez que sim, com os olhos dilatados de prazer. Ele a beijou lentamente na testa.
 -Diga-me tudo o que sente, o que quer. Eu quero saber. - Ele lambeu-lhe o lóbulo e exigiu de novo: - Diga-me, Celeste.
 -Eu... - ela virou a cabeça para sua boca descansar contra a dele. - Eu me sinto quente, queimando toda;
 Ele passou a língua no canto da boca de Celeste, lambeu todo o lábio inferior, e ela arfou. Então lhe adentrou a boca e sua recompensa foi sentir os quadris dela se esfregando em sua ereção.
 Ela interrompeu o beijo e, arfando loucamente, disse:
 -Por favor, Dax. Eu... eu quero isso, tudo isso, mas não sei até onde posso ir. Por favor. Eu quero sentir você dentro de mim.
 Ele subiu nela e olhou bem dentro de seus olhos. Ainda eram cinzentos, ainda brilhavam de desejo e não havia sinal daquela tonalidade cor de carvão, ou cinza-escuro, ou - Deus não permita - negra.
 -Você pode aguentar um pouco mais - disse ele, e ela arregalou os olhos. - Não pode? - perguntou, levantando a cabeça para o meio dos seios, mas não os beijou, não ainda. Foi lambendo lentamente até chegar ao mamilo e extrair dele um gemido profundo e sentir o suco de Celeste fluir por entre suas pernas.
 -Preciso de você - ela disse, arfando - Por favor.
 Ele olhou nos dela e, apesar de não ser nenhuma mudança drástica, eles estavam agora mais escuros, e, por mais que Dax quisesse fazer aquilo durar, não queria ir longe demais. Ele levantou o corpo do dela, que balançou a cabeça.
 -Não, não pare. Agora não.
 -Não vou parar - ele prometeu, trocando de posição. - Levante os quadris, Celeste.
 Ela fez o que ele disse, apertando os calcanhares contra a cama e levantando o meio do corpo. O cheiro dela o excitou mais ainda e Dax quase perdeu o controle das próprias mãos. Então passou a língua sob a fina tira da calcinha e, enquanto Celeste olhava gemendo, ele puxou a calcinha com os dentes, baixando um lado, depois o outro, beijando-a sem parar. Com a calcinha já no
s tornozelos, Celeste estava contorcendo o corpo inteiro; seu amago brilhava, e ela estava molhada e completamente aberta... para ele.
 Dax viu que os olhos dela agora estavam cinzentos. Mas ainda não estavam negros e ele torceu para que aqueles olhos ficassem como estavam, ao menos até ela chegar ao ápice. Ele queria fazer devagar, mas essa não era mais uma opção.
 -Agora abra as pernas, chere. - Ela obedeceu e Dax levou o rosto ao ponto mais feminino do corpo dela, e lambeu.
 Celeste arqueou as costas, levantou os quadris e os apertou contra a boca ele, enquanto Dax passou a língua nas dobras sensíveis de seu cerne sensível, exposto e perfeito. Ele beijou e lambeu, e ela levantou os quadris mais alto e gemeu seu nome.
 -Por favor, por favor, estou... quase...
 Ele foi lambendo mais rápido, e então sentiu que ela retesou o corpo e o soltou, chegando lá. Não a faria esperar mais: Celeste estava perto demais do ápice e ele não queria perde-la ainda.
 Ele apertou os lábios contra o clitórias quente e sugou-o e então ela gritou, cavalgando-lhe vigorosamente a boca com convulsões urgentes e forte, e soltando seu doce suco. Dax lambeu aquela iguaria, sem parar de lamber e beijar enquanto Celeste tinha os últimos espasmos.
 -Foi maravilhoso - ela disse, e seus olhos estava da cor do carvão.
 -É - ele concordou. - Foi sim.
 -Eu preciso descansar agora, senão serei puxada de volta. Mas desta vez não vou embora tão cedo. Vou descansar, mas quando acordar...
 -Quando acordar, vamos conversar. E é bom você
descansar bem, para estar bem-disposta para o que faremos depois da conversa...

[...]

  Uhuuul espero que gostem e até o próximo :**

sábado, 10 de setembro de 2016

Lembranças da meia-noite - Sidney Sheldon

Bom dia meus amores ^^

 Poste de hoje é dedicado ao meu escritor favorito Sidney Sheldon que me impressiona a cada pagina de seus livros.

Lembranças da meia-noite, uma mistura de romance, suspense, crime, ódio, vingança e tudo girando em torno de Catherine Douglas e Constantin Demiris.
 Sidney novamente nos mostra que poder (dinheiro) e vingança nunca estão juntos.
De uma lado, Catherine sem memória, lembra pouco do acidente que lhe aconteceu, seu ex-marido e a amante tentando afoga-la e no final ambos foram executados.
De outro lado, Demiris, um homem poderoso, nos mostrando seu mundo milionário e com muita vingança, ninguém ousava passar a sua frente, senão era morto.
 Temos também Melina Demiris, sua esposa, humilhada, amargurada por o esposo tornar-se frio após o aborto que ela sofreu.
 Logo, conhecemos Spyros Lambrou, irmão de Melina e rival de Demiris nas embarcações, ambos tem frotas de navios e Lambrou odeia Demiris por fazer sua irmã sofrer tanto.
 Napoleon Cotas, um advogado brilhante.
 Rizolli, o traficante.
 Atanas, o simples entregador da empresa Demiris.
 E Allan Hamilton, o psiquiatra bonitão.
 E muitos outros personagens de personalidades diferentes, mas todos ligados a um único elo e a um único homem.

 Noelle Page e Larry Douglas são executados por terem matado Catherine, porém na Grécia não existe tal regra.

 Essa trama deliciosa e viciante se passa na Grécia e Londres.

 Não há como contar um pouco da história, pois a cada pagina é uma surpresa diferente e todos ligados a uma única coisa.
 Para os amantes de Sidney Sheldon é mais uma delicia em nossas mãos e estante, e para os que ainda não conhece, eu recomendo, vocês vão se apaixonar.

 Espero que gostem do dica de livros de hoje e até a próxima :**

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Como melhorar um texto literário - livro

Bom tarde pessoal .... :))

Venho eu novamente dar dicas de escrita para vocês, não eu não li mais nenhum livro do Wattpad nem mesmo Amazon, sendo assim as dicas são básicas.
 Em alguns postes anteriores falei a respeito de um livro, mas nunca falei sobre o assunto dele, e hoje não perderemos essa oportunidade de conhecer.

Gostei muito desse livro e a forma como ele aborda o tema "escrita" são dicas bem interessantes e nos desperta para detalhes que passam despercebidos por nós.
 Eu por mais que escrevo há 10 anos e aprendi técnicas lendo outros livros, mas ainda não sou Expert, sempre procuro aprender mais e eu fiquei tentada em ler esse livro e gostei muito das dicas.

 Para escrever um livro para deixar muitos apaixonados por seus personagens e pela história, você escritor tem que se doar, muitas vezes encorporar os personagens, você em primeiro lugar tem que apaixonar pela sua história, ser um pouco rígida na escrita, reescrever as cenas que não gostou, procurar como melhora-lo E NADA DE PREGUIÇA.

 Pode ter o português impecável, um cenário maravilhoso, mas sem a essência, ou seja, sem ter um pouquinho de você no livro, a história fica legal mas sem o UP necessário e reforçando seja apaixonado por suas histórias, seus contos, suas poesias, enfim...

Falo muito sobre isso, porque tenho vários amigos escritores, que não são apaixonados por seus livros, escrevem por escrever e depois reclama que ninguém está curtindo o livro.
 Claro que isso nós sabemos, é o básico do escritor, mas eu pergunto, será mesmo?

 Essa é a minha dica, mais um bate papo, e agora as dicas do livro ...

O livro aborda:

  •  DIZER E MOSTRAR - a diferença de ambos que muitos de nós temos dificuldade
  • RESUMO E ENCENAÇÃO -  construindo cenas
  • A INFORMAÇÃO NO RELATO
  • O TEMPO NARRATIVO e
  • A CARACTERIZAÇÃO DOS PERSONAGENS - a descrição "dita" e "mostrada".

Gente é muito legal livros assim e espero que vocês tenham gostado da dica de livros aqui no blog :))
Boa leitura e escrita á todos e até a próxima 
:**

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mas, mais, porém, pois, afinal ... Há ... - escrita

Bom dia gente *-*
Finalmente voltei a postar aqui no blog .... Muitas saudades de fazer postagens .... :))

E como é momento de volta das postagens, decidi fazer um poste comentando mais um pouco sobre a escrita ...
Claro que abrange muitas pessoas, mas os escritores novatos, é o alvo. Nesses meses que estive afastada do blog li muitos livros, histórias muito boas, mas como nada passa batido, errinhos bobos, porém por mim notado e assim aqui estou fazendo esse maravilhoso poste (rssrrs).

Mas, mais, porém, pois, afinal, enfim, há, ...

Alguns exemplos:

Júlio fez de tudo para animar Clara, mas nada a animou.

Júlio fez de tudo para animar Clara, mais nada a animou.

Qual das duas está certa?

Maria não estava contente, pois/porque seu namorado ficava de papinho furado com as amiguinhas, pois mesmo juntos ela estava ciente que as amigas não separaria dele...

Maria não estava contente, pois seu namorado ficava de papinho furado com as amiguinhas, e mesmo juntos ele havia avisado-a que de suas amigas ele não separaria.

Qual das duas soou melhor?

Há 5 anos atrás Lourdes viajou para Itália.

Há 5 anos Lourdes viajou para Itália.

5 anos atrás Lourdes viajou para Itália.

Qual das frases é correta?

Breve explicação:

1º frase: mais = adição 
              mas = tem o mesmo valor de porém, e transmite uma noção de oposição e limitação. 

2º frase: duas vezes o pois na mesma frase não soa muito bem. A não ser que tenha (.) e inicie outra frase, com outro assunto, ai sem problema algum. Do contrário reformule sua frase e mude-a de um modo que soe legal.

3º frase: gente, quando for colocar uma passagem de tempo no seu texto e usou o há, NÃO PRECISA COLOCAR ATRÁS... Pois o HÁ já está dizendo que aconteceu no passado.
 --> Há 7 anos aconteceu um acidente com Larissa. 
 --> Há 35 anos teve neve em nossa cidade.

 O há é o verbo haver, existir ....  

  Esses que dei exemplos, são os erros que mais vi nos livros .... Novamente, cuidado com passagens de tempo para não deixar o leitor perdido, cuidado nas exceções de palavras e repetição da mesma história, mas de personagens diferentes.
 Clicando no marcador, vocês encontram essas e outras dicas de escrita ... 

 Espero que tenham gostado e qualquer duvida, comente :)


Até o próximo poste :**

segunda-feira, 30 de maio de 2016

"O questionamento constante é a primeira chave para a sabedoria" - Pedro Abelardo

Booa tarde amores *-*
*O*O* eu abandonei o blog --> não amores, não abandonei, muito menos o tema FILOSOFIA ... Agora postando as histórias no Wattpad, então estou associando as duas postagens ...
Ok, chega de blablabla e vamos de postagem ....

Estamos em reta final da Filosofia Medieval e por isso não vou correr nas postagens, os outros três filósofos vou postar aos poucos ... hoje conheceremos

Pedro Abelardo 

 Reconhecido como um filósofo arrojado de Paris, Abelardo era admirado por alunos que vinham do exterior para aprender com ele. Foi aí que conheceu Heloísa, e a história de amor entre eles acabou mais famosa do que seus postulados. Sobrinha de um cônego (Presbítero) da Catedral de Note-Dame, onde Abelardo lecionava, ela encantou o pensador em sua beleza e erudição. Os dois começaram um romance secreto que terminou trágico: Heloísa engravidou e seus parentes juraram vingança. Em uma noite, arrombaram a casa de Abelardo e castraram o filósofo conquistador. Desiludidos, ela virou freira, e ele, monge beneditino. Pouco se sabe do filho do casal, Astrolábio.
 A filosofia de Abelardo buscou problematizar os "universais", isto é, tudo o que podemos agrupar sob uma mesma palavra. Para ele, os universais são apenas conceitos que derivam e guardam semelhanças com as coisas. Ao contrário de Platão, ele dizia que um termo como "carvalho" pouco tem a dizer sobre cada árvore desse tipo que existe na realidade. Também contribuiu para aprimorar o método escolástico, um passo essencial para os teólogos que viram a seguir.

Não sei dizer, mas histórias trágicas me atraí e muito ... 
Ainda lerei esse livro ... 

Até a próxima ... :** 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Annabel Lee - Edgar Allan Poe

Booom dia meus amores *-*

Iniciando essa linda quarta-feira com poesia é simplesmente maravilhoso ....
Não se se ainda fiz uma breve biografia de Allan Poe, mas hoje vou postar uma de suas lindas poesias ...

Annabel Lee

Foi há muitos e muitos anos já,
Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.

Eu era criança e ela era criança,
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor --
O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram
a ambos nós invejar.

E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando
A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio
De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro

Neste reino ao pé do mar.

E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite

Gelando e matando a que eu soube amar.

Mas o nosso amor era mais que o amor
De muitos mais velhos a amar,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
Da linda que eu soube amar.

Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares
Da linda que eu soube amar;
E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No sepulcro ao pé do mar,

Ao pé do murmúrio do mar.

Lindo né? .. 
até a próxima :**

sábado, 14 de maio de 2016

A Arte da Guerra - Sun Tzu

Boa tarde pessoal 0/
Demorou, mas o comentário desse livro, que eu gostei, sai hoje ...

Para os amantes de estratégia, á muitos livros que abordam o tema, porém esse foi o primeiro que eu li de tal tema e confesso ter gostado muito do livro.


Sun Tzu foi um general chines que viveu no século IV a.C e que, no comando do exercito real de Wu, acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando seus comandantes. Foi um profundo conhecedor das manobras militares e escreveu A Arte da Guerra, ensinando estratégias de combate e táticas de guerra. Uma das histórias mais repetidas sobre Sun Tzu descreve o modo pelo qual ele empregava as "concubinas" para demonstrar no palácio, ao rei, exemplos de manobras de combate e deslocamentos de tropas.

 Vencer antes de lutar era uma das táticas ensinadas por Sun Tzu.
 No livro, ele destaca que, na Guerra, a melhor política, geralmente, é capturar um Estado intacto; arruiná-lo denota atitudes inferior.
 Capturar o exército inimigo ou pegar um batalhão, uma companhia ou um esquadrão de cinco homens intactos é melhor que destruí-los.
 Vencer cem vezes em cem batalhas não é o auge da habilidade, mas sim subjugar o inimigo sem precisar lutar.
 Em A Arte da Guerra, Sun Tzu mostra suas estratégias, de forma bem contextualizada e dinâmica, dando ao leitor um conhecimento mais amplo sobre como vencer as batalhas do cotidiano, que se manifestam de diversas formas, de maneira clara e transparente.

Esse livro não é indicado apenas para quem faz faculdade de Administra ou Contábeis.

Com minhas palavras ao auxilio do livro, vou descrever como o general fez a demonstração de sua estratégia diante do rei de Wu.


Em certa ocasião, Ho-lü, rei de Wu, concedeu uma audiência a Sun Tzu.
-Sun Tzu, li inteiramente os 13 capítulos da sua Arte da Guerra. Será que poderia realizar uma pequena experiencia, de controle do movimento de tropas?
-Posso.
-Mas o senhor seria capaz de faze-lo até mesmo usando mulheres? - provocou o monarca.
-Sim - respondeu o general com serenidade e segurança.
Então, o rei aquiesceu e ordenou que viessem á sua presença suas cento e oitenta lindas concubinas. Dando autonomia geral á Sun Tzu para treina-las, e inclusive, o general escolhesse o melhor ambiente dentro do castelo.
Assim, sem se importar com o papel ridículo que lhe queriam imputar, o general nomeado pelo rei, dividiu o contingente em suas companhias, colocando na liderança as duas concubinas favoritas do monarca.
Instruiu todas quanto ao uso de alabardas, e repassou-lhes orientações que todas praticamente, jamais tinham ouvido em toda a sua vida.
Então, para não terem duvidas, o general deu a ordem acima por mais 3x e explicou, pormenorizadamente, em cinco oportunidades.
Bateu no tambor o sinal de "direita, volver" e o pequeno exercito caiu na gargalhada.
Sem perder a postura, o general assumiu que não foi claro e as explico mais 5x. Pacientemente.
Outra, batida no tambor e as mulheres desandaram a rir.
Diante desse quadro hilário, Sun Tzu, com o semblante sério, porém, equilibrado, afirmou:
-Se as instruções e os comandos não são claros, a falha é do general. Mas quando são claros e não são executados conforme a disciplina em vigor, temos aí um crime por parte das lideranças.
Surpreendendo á todos, o general mandou que as duas lideres das tropas fossem decapitadas.
Por mais que o rei se intrometeu, o general continuou firme, determinando que ambas fossem penalizadas com a morte, para que o fato servisse de exemplo ás demais. Logo após, indicou outras duas concubinas, na ordem de excelência, para liderar as companhias.
Feito isso, repetiu os sinais e as mulheres saíram excelentes, nenhum ousou emitir o mais leve rumor de deboche.
Sun Tzu, mandou, em seguida, um mensageiro ao rei, informando-o que as tropas já encontravam em boa ordem e ele próprio poderia ir revisá-las.
Porém, o rei ainda fervendo de raiva pelo que ele fez com as duas de suas favoritas disse - O General pode ir para sua hospedaria e descansar. Eu não desejo inspecionar a tropa e quero que o senhor Sun Tzu retire-se deste palácio.
-Impressiona-me saber que o rei gosta de palavras vazias. Não é capaz de juntá-las aos atos, pondo-as em prática - retrucou Sun Tzu.
Depois de refletir por um tempo, Ho-lü percebeu que, de fato, Sun Tzu era um homem capacitado e, no momento oportuno, fez dele o general do Exército Real.
[...]

Não sei dizer o porque, mas eu gostei muito dessa lição, claro que tiramos muitas conclusões do que foi feito, o livro é dividido em XIII capítulos.

Eu gostei muito desse livro, porém quando ler, procure focar bastante nas palavras, pois para o entendimento de uma estratégia perfeita a atenção é mais que essencial.


Amores, poste de hoje é mais uma indicação de livros, apreciem e até o próximo
:**

segunda-feira, 9 de maio de 2016

"Não quero saber para crer, mas crer para saber" - Santo Anselmo

Boom dia pessoas *-*
Cheguei cedo falando de filosofia e claro dando continuidade  as postagens.
Hoje conheceremos Santo Anselmo...

Anselmo apelou para a razão para comprovar a existência de Deus,
um equilíbrio que lhe rendeu o título de "pai da escolástica".

Anselmo nasceu em berço nobre. 
Apesar dos antecedentes, ele optou pela vida religiosa, aos 20 anos, subiu vários degraus na Igreja: foi monge, prior e abade. Em 1093, já vivendo na Inglaterra, tornou-se arcebispo da Cantuária.
Seus trabalhos filosóficos buscavam comprovar a existência de Deus por meio de um debate racional. Anselmo estabeleceu o que Immanuel Kant chamaria de "prova ontológica" seis séculos mais tarde: um dialogo imaginário com alguém que negasse Deus, usando da lógica até o ponto em que não houvesse alternativas a não ser aceitar Sua existência. Para Anselmo, era óbvio que existe em nossa mente "um ser do qual não é possível conceber nada maior". Se Deus existe, Ele é esse ser. Mas, para Anselmo, algo presente apenas em pensamento é menor do que algo que vive na realidade. O filósofo então argumentou: se não pode haver algo maior do que Deus, e Ele está em pensamento, também precisa existir na realidade. Finalmente, a razão comprovava a existência de Deus - pelo menos para o filósofo.
Anselmo seria criticado nos séculos seguintes, e os questionamentos costumavam partir da interrogação básica: qual a garantia de que uma coisa real é de fato maior do que algo que existe só em pensamento?
A maior importância de seu pensamento foi ter buscado um equilíbrio entre fé e razão. Embora outros pensadores tenham feito isso antes, como Santo Agostinho, Anselmo costumava ser chamado de "pai da escolástica" pela importância da razão em sua doutrina. Para ele, a fé começa quando a razão termina. No que diz respeito á Igreja, as contribuições de Anselmo foram logo reconhecidas: sua canonização ocorreu poucas décadas após sua morte. Ganhou em 1163 o titulo de Santo.

Proslógio: Discurso sobre a Existência de Deus - Revista Super Interessante.

Esse discurso só a existência de Deus, é um assunto muito delicado nos dias de hoje, pois é tão delicado que se não souber usar palavras certas em um assunto desses, gera morte. 
E a interrogação básica que nos séculos seguintes surgiriam é realmente algo a se pensar, não com ignorância, mas sim com clareza. 
Se tratando de filosofia, a resposta de um pensamento gera outro pensamento que gera outra pergunta e assim por diante...
Como dizia meu professor de Filosofia "Liberdade de pensamento e expressão nós temos, elas apenas precisam ser respeitadas". Difícil, né?
E não, eu nunca soube se meu professor era ou não ateu.
Sim, eu era e sou muito curiosa.

Até a próxima :**

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Escrita Mórbida

Boa tarde amores *-*

 Não é comum ler algo mórbido hoje em dia, ou é?
Para mim sim, é comum e confesso gostar muito, me identifico.

O romance mórbido (gótico), hoje em dia ninguém mais fala sobre o assunto, por medo ou vergonha de mostrar o seu verdadeiro eu?
 Na época, desculpem as palavras má colocadas, mas na época em que surgiu o romantismo não era nada colorido como vemos hoje, nada era rosas ou cor de rosa, não eram risos e nem abraços, carinho ou erotismo.
 Surgindo o romance ele era mórbido, pois os escritores escreviam o lado sombrio do amor, o amor exagerado, a presença do sangue, da possessão com a pessoa, o amor não correspondido, a morte do amor > isso é lindo.

 A escrita mórbida ela não é feia, ela é linda, pois é nessa escrita que encontramos a identificação de nós mesmo, é nessas palavras românticas e depressivas que sentimos o quanto o ser humano é capaz de amar e idealizar seu companheiro (a) á "ponto de morrer".

 Mas, para se escrever um conto mórbido, não é fácil, conheço muitos escritores que diz ter dificuldade em escrever algo mórbido e comigo é o contrário, eu já não consigo escrever o romance colorido (rsrs).

 Uma dica: leia algum livro com conto mórbido, mas você escritor ou leitor tem que perder essa vergonha de ler um romance mórbido.
 Eu escrevo tanto poesia quanto livros mórbido, no inicio eu tinha vergonha de mostrar meus escritos e medo de alguém rir, não vou mentir já aconteceu das pessoas rirem, falar coisas que chateavam muito, mas então percebi que elas não entendiam o que eu escrevia e quando compreendiam sentia vergonha e reagia de um modo inverso, atacava com grosseria nas palavras e notando as reações eu passei a me compreender, o meu estilo de escrita é mórbida. Sim, eu tentei mudar as coisas, mas foi um desastre.
 Por mais que eu escreva um romance policial, ficção cientifica, erótico, modernismo, guerra, enfim... a presença do mórbido sempre estará no pensamento dos personagens, ou na roupa, ou no cenário, ou no modo da narrativa.

 Uma escrita mórbida ela é gostosa de escrever, mas cuidado quando escrever, pois as palavras são diferentes e o modo de chamar a atenção do leitor é diferente. Mas, nada que livros mórbidos não ajude você escritor a se dar bem em sua escrita.


 Perdoem-me as palavras má colocadas, mas quando pensamos enquanto escrevemos, elas saem com pontas soltas.

JANAINA SOBRINHO

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Fábulas de Esopo

Boa tarde meus amores *-*
Demorei mais do que imaginei para postar ... sorry

Postarei hoje no blog, fábulas de Esopo.
Sinceramente, faz muito tempo que eu não lia Fábulas e elas são incríveis, tanto que vou compartilhar com vocês algumas.

Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares.


A Macaca e a Raposa

Uma Macaca sem rabo pediu a uma Raposa que cortasse metade do seu e lho desse, dizendo:
— Bem vês que o teu rabo é demasiado grande, pois que até se arrasta e varre a terra; o que dele sobeja podes-mo dar a mim para cobrir estas partes que vergonhosamente trago descobertas.
— Antes quero que se arraste — disse a Raposa — e varra o chão, e me seja pesado, que aproveitares-te tu dele. Por isso não to darei, nem quero que coisa minha te faça proveito.
E assim ficou a Macaca sem o rabo da Raposa.

Moral da história:
Semelhantes a esta Raposa são todos os invejosos, que deixarão de escarrar se souberem que alguém aproveita o seu cuspinho, e todos os avarentos que do muito que em sua casa sobeja não querem partilhar com o pobre que lhes mostra a sua necessidade, como aqui a Macaca mostra à Raposa.


O Homem e a Cobra

Na força do chuvoso e frio inverno andava uma Cobra fraca e encolhida, e um homem piedoso recolheu-a, agasalhou-a e alimentou-a, enquanto houve frio. Chegado o verão, começou a Cobra a estender-se e desenroscar-se, pelo que o homem a quis pôr fora; mas ela levantou o pescoço para o morder. Vendo isso, o homem pegou num pau e começou a lutar com a Cobra. Na peleja ficou a Cobra morta, e ele bem mordido.

Moral da história:
Bem diz o provérbio: pela mão leva o homem a desgraça a sua casa. Assim aconteceu a este homem com a cobra, e acontece a muitos que, no inverno dos trabalhos e perseguições, querem ser bons aos seus próximos, mas eles, de ruins, chegado o verão das bonanças, nem o dado agradecem nem o emprestado devolvem. Assim é certo acolherdes às vezes em casa um pobre que ou vos rouba e foge, ou, se o mandais embora, vos molesta e injuria.


A Nora e a Sogra

Havia uma mulher casada que se dava muito mal com a sogra. Um dia alguém ofereceu a esta mulher uns doces, entre as quais vinha uma mulher feita de açúcar. E disse quem os trazia que aquela era a figura da sua sogra. A mulher partiu uma migalha, que meteu na boca, e tornando-a a cuspir, disse:
— Basta que é sogra, que até de açúcar amarga.

Moral da história:
Esta fábula humana, além de mostrar coisa tão ordinária como é o ódio entre noras e sogras, também nos ensina quão má coisa é o ódio, pois faz com que o açúcar pareça fel. Como se vê muitas vezes, quando um inimigo faz uma boa ação a outro, ele não a quer aceitar, antes a despreza e a considera ruim.


A Cabra e o Asno

 Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque acreditava que ele estava melhor alimentado, e lhe disse:
 -Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deem umas férias.
 Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo.
 Vendo-o o amo, chamou o veterinário e lhe pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que necessitava uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso então degolaram a cabra e assim curaram o asno.

Moral da história:
 Em todo plano de maldade, a vitima principal é seu próprio criador.


Eu não sei vocês, mas eu gosto muito de fábulas em que há moral, faz-nos pensar bastante...
Espero que gostem do poste de hoje ... 
:**

sábado, 23 de abril de 2016

"O mundo é dividido entre homens com inteligencia e sem religião, e homens com religião e sem inteligencia" - Averróis.

Boa noite amores ^^
Não me esqueci de vocês e nem do blog :p

Assunto de hoje é filosofia, bem curtinha, ainda na Filosofia Medieval conhecendo Averróis.

 Como Avicena, buscou formas de conciliar o Islã com a obra de Aristóteles, cujos pensamentos eram considerados hereges no mundo muçulmano. Natural do califado Almóada, onde hoje está a Espanha, Averróis tinha entre seus leitores o próprio califa, Abu Ya'qub Yusuf. Com as costas quentes, o filósofo conseguiu relativa proteção para formular seus ideias. Para ele, o Alcorão só deveria ser livro de maneira literal pelos homens incultos - a elite esclarecida precisava entender que o livro sagrado não passava de uma versão poética da realidade. As ideias de Averróis levavam á conclusão de que as indagações filosóficas e a religião podiam caminhar juntas: se a leitura mais óbvio de um trecho do Alcorão entrasse em conflito com a leitura oculta (feita em geral pelos filósofos), aquele preceito não deveria ser seguido ao pé da letra, mas interpretado como uma mera parábola.

Fonte: A Incoerência da Incoerência, Revista: Super Interessante.


Interessante esse pensamento ... 
deixo para os leitores á conclusão..
:**

terça-feira, 19 de abril de 2016

Fiódor Dostoiévski - biografia


 


Bom dia meus amores *-*

Ah! Faz um tempinho que queria postar essa biografia aqui no blog e hoje é dia certo ...
Confesso que conheci esse escritor da trilogia de Gabriel (maravilhoso), em que foi citado o livro "Os irmãos Karamazov"

Estou lendo esse livro, é de uma linguagem "difícil", porém não impossível compreender e confesso que estou me encantando com livros com esse tipo de linguagem ... o conhecimento se torna prazeroso.

Mas, vamos falar um pouco desse escritor russo. :p

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nasceu:1821
morreu:1881 - 59 anos

Fiódor Miklailovich Dostoiévski, foi um escritor russo e considerado um dos maiores romancistas da história e um dos mais inovadores artista de todos os tempos. Seus livros exploram a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de estados patológicos que levam ao suicídio, á loucura e homicídio. "Romances de ideias", assim são chamados seus escritores. Não podendo esquecer que ele usa muito teologia. Portanto, se você sabe um pouco das passagens bíblicas não terá dificuldade alguma em ler... :))
 Em 1844, dedicou-se á escrita de corpo e alma. Nesse mesmo ano, deixou o exército e escreveu sua primeira obra, Gente Pobre, obra essa que iria fornecer-lhe êxitos da critica literária, cujo o mais influente e crítico da literatura russa Bielinski, o fez acredita que Dostoiévski "a mais nova revelação do cenário literário russo".

 Recordações da Casa dos Mortos - é descrita a sua passagem e visão de quando foi preso na Sibéria por ter participado de um grupo intelectual revolucionário, sob acusação de conspirar contra o Nicolau I da Rússia. E Fiódor não foi exilado (enforcado), por conta de uma carta que que Czar enviou dizendo que sua pena seria trabalhos forçados e exílio.

Admiro muito nós escritores, por sempre fazermos nossos personagens no modelo de um conhecido nosso, até mesmo de "filho, esposo, esposa, irmão" incrível e com Fiódor não é diferentes .... 

Em 1854 foi solto e condenado á quatro anos de serviço no Sétimo Batalhão. Em 1857 se casou com a viúva de seu conhecido e  Fiódor sofria de epilepsia e na noite de nupcias sofreu uma violenta crise de epilepsia.
E Maria Dmitriévna Issáieva, sua esposa e que já tinha um filho de oito anos, ela tinha tuberculose e ela serviu de modelo para Katerina Marmeladova, em Crime e Castigo.

E se eu não em engano em Os Irmão Karamazov á mãe de Alexi e Ivan, sofria de epilepsia e morreu.

Fiódor deixou um legado de influencias na literatura Russa, mas seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu após os anos 1860, com a publicação dos grandes romances - O Idiota, Crime e Castigo e o ultimo - Os Irmãos Karamazov, que considerado por Freud como o maior romance já escrito.

Publicou também contos e novelas, criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da imprensa russa.


Algumas obras:

  





Entre outras ... 
  Resumi bastante a história de Fiódor, apenas um destaque de suas obras e uma breve passagem de quem ele foi ... espero que gostem e apreciem .... Até a próxima
                                                      :**


em breve algumas cenas dos Irmãos Karamazov :p

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Um caminho perigoso - cena

Boa noite amores \o/
Quase uma semana sem postar nada no blog :/ ... semana que vem voltarei na ativa novamente rsrs
E faz um bocadinho de tempo que não posto nenhuma cena HOT aqui néh ... então hoje vamos de uma cena linda e HOT de um livro que eu já postei a sinopse aqui no blog ....

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Um caminho perigoso - cena épica de um livro épico e delicioso

[...] Uma mão grande estava sob seu maxilar, abrindo-a para ele, acariciando-lhe o pescoço, enquanto a língua sensual tomava a sua, com ritmo e profundidade, repetidamente.
 Ele estava lá. Não a deixaria. Dru sentira tanto medo de que nunca mais o visse. Com alívio, permitiu que ele a conduzisse na arte do beijo.
 Mas parecia que o beijo não era o bastante. A mão dele abaixou, descendo entre o corpo de ambos, abrindo a frente do vestido dela e deslizando para dentro do tecido. Quando dedos hábeis roçaram seus mamilos, onde os bicos se sobressaíam sob a renda que os continham, Dru deu um pequeno grito de choque, e Hendricks afastou-se para lhe fitar os olhos.
 -Agora você pretende ser a senhorita recatada novamente? Como senão tivesse ideia do que fazer com um homem com esses seus grandes olhos castanhos e corpo delicioso? Seus truques não irão funcionar mais comigo. (Homem enlouquecido por um mulher, totalmente perdido *O*)
 -O que eu faço? - ela não estava fazendo nada. Era ele quem a estava enlouquecendo. Os dedos dele que estavam passeando ao longo de sua pele, atormentando-a e traçando-lhes os mamilos através do tecido de sua combinação. E agora estava desamarrando a fita no seu pescoço, até que esta desceu para expô-lo. Dru sentiu frio e calor ao mesmo tempo. Seus joelhos estavam tremendo quando ele impulsionou-a, de modo que ela se sentasse sobre o colchão. Em seguida, John removeu a própria camisa pela cabeça e inclinou-se sobre ela, segurando-lhe a nuca para pressionar o rosto dela contra a pele desnuda dele, até que Dru pudesse sentir um dos pequenos mamilos masculinos contra seus lábios fechados.
 [...]
-Talvez voce tenha considerado uma grande aventura romântica me controlar enquanto corria para encontrar seu amado. Mas, ora, Dru, um homem só pode aguentar até certo limite. E eu aguentei tudo o que podia, e mais. - Então ele a estava empurrando sobre as costas, posicionando-a mais no centro da cama e cobrindo-a com seu corpo grande, tomando-lhe a boca com investidas profundas da língua, enquanto as mãos desamarravam seu espartilho e desciam sua combinação até a cintura, de modo que ele pudesse segurar seus seios desnudos nas palmas.
 [...]
Seus seios pareciam tão inchados que quase doíam. Entretanto, ele continuava tocando-os e abaixando o rosto devagar como se pretendesse beijá-los.
 - Por favor - suplicou ela.
 E Hendricks riu. Tomou-os na boca, um de cada vez, provocando-os para lhe dar alívio. Dru relaxou contra os travesseiros, deixando-o tomar o que ele quisesse. Mas parecia que aquela era a calmaria antes da tempestade. A tensão estava crescendo em seu interior, como tinha acontecido no campo de feno.
 - Agora eu tomarei a unica coisa que realmente quero de você como pagamento por esta viagem. Abra minha calça, lady Drusilla. Você sabe muito bem como se faz isso.
 E ela quase obdceu sem pensar, antes que a sanidade retornasse.
 - Eu não devo.
 Ele pegou-lhe a mão, acariciando-a de leve com os dedos, e murmurou:
 - Eu não pretendo lhe dar uma escolha - então John inclinou-se para trilhar beijos pelo peito dela, antes de acomodar-se num dos seios novamente.

Preliminares primeiro néh queridos
srrsrssr 


Uma das mãos grandes estava em sua saia agora, levantando a bainha, até que Dru estivesse deitada, exposta ao olhar dele. John a olhava fixamente, as pálpebras baixas, a expressão intensa. E então traçou um dedo ao longo da meia de nylon, subindo-o e acomodando-se no lugar onde ele a tocara quando eles haviam parado para descansar.
 [...] Agora os dedos habilidosos tinham a liberdade de passear pelas partes mais sensíveis de seu corpo, as quais estavam úmidas e inchadas. E, de súbito, eles a penetraram, e o choque daquilo quase a fez levantar da cama.
 Dru se contorceu por um momento, incerta do que estava acontecendo. Mas Hendricks prendeu-a com seu olhar e aprofundou mais os dedos, fazendo movimentos rápidos dentro do seu corpo.
 [...]
 -Agora faça como eu pedi. - E John pegou-lhe as mãos e apertou-as em encorajamento, antes de levá-las ao cós de sua calça.
 com um tremor de excitação reprimida, Dru abriu os botões até que a parte frontal da calça fosse baixada. Depois ele pressionou a masculinidade contra sua palma e inclinou-se para frente, a fim de dar beijos ávidos em seu pescoço, como se quisesse devorá-la. Estava se esfregando gentilmente contra os dedos dela e parecia crescer e enrijecer com cada toque. Ela não esperava que a virilidade fosse assim... quente, pesada e viva.
 [...] E ele devia saber que ela estava pronta, pois se afastou e levantou-se de modo que pudesse remover suas botas e sua calça e tirá-la do caminho. Ficou de pé acima dela por um momento, nu e magnífico, olhando-a, seminua entre os lençóis emaranhados, como se ela lhe pertencesse, corpo e alma.
 Então as mãos de Hendricks estavam em seus tornozelos. abrindo-lhe as pernas ainda mais. Deitou-se em cima dela cobrindo-lhe o corpo com seu peso, e então estava em seu interior. E houve uma investida brusca. E dor. E John sussurrou: - E agora você é minha.
 Eu sou sua. Qualquer coisa que lhe acontecesse, não importava mais. Naquele instante, Drusilla pertencia a alguém, e então sentiu-se mais segura do que já se sentira na vida.
 Ele estava deitado muito imóvel sobre seu corpo, e ela imaginou se aquilo era tudo. Tinha perdido sua virgindade. E não doera tanto quanto havia esperado. Também não lhe causara o prazer esperado, comparado ao que viera antes. Mas a dor estava diminuindo, e os lábios de Hendricks estavam no seu ombro, roçando-lhe a pele gentilmente, como se para acalmá-la.
[...]
 -Ah, John - gemeu, pois ele estava roçando de maneira incessante contra o lugar mais sensível de seu corpo, e tudo estava começando outra vez.
 Dru estendeu os braços para tocá-lo, pondo as mãos sobre os ombros largos, tentando permanecer firme. A pele dele estava quente e suave, e ela parecia não conseguir parar de tocá-lo, dps q começou, deslizando as maos para as costas largas e descendo-as para o traseiro firme de John, para encontrar os músculos rijos que impulsionavam as investidas dele.
 Em resposta, ele mordeu seu ombro, apenas com força suficiente para faze-la arquear as costas e gemer. E quando Dru ergueu os quadris para encontrá-lo, John investiu ainda mais fortemente, segurando-a, apertando-a por trás e prendendo-a contra si.
[...]
 -John - murmurou ela. E então mais uma vez - John, -  que ele estava fazendo era delicioso e ainda melhor quando Dru comprimiu os músculos de seu corpo e falou o nome. Com cada onda de desejo, sentia seu controle escorregando mais um pouco, e a loucura que  experimentara antes estava começando a consumi-la novamente.

[...]
Foquei no lado mais romântico e lindo da cena ... 
percebem que uma escrita épica (medieval) as cenas picantes são descritas em palavras "chiques" (rssr esqueci o nome certo), deixando aquela imaginação medieval como vemos em filmes ... 
É perfeitos cenas quentes e medievais ... o proibido é mais atraente :p

Amores até a próxima e boa leitura :**

segunda-feira, 11 de abril de 2016

"Um homem torna-se uma pessoa graças ao intelecto" - Al-Farabi / "É preferível uma vida curta e larga do que uma vida longa e estreita" - Avicena

Bom dia pessoas ^^
Cheguei mais cedo hoje no blog e acredito que essa será a unica postagem da semana :'^

Antes de postar sobre esses dois filósofos da época medieval, vou falar o seguinte: Eu não sou religiosa, não sigo igreja alguma, mas eu também não sou atéia, gosto muito de filosofia e filosofia não faz ninguém ateu ou atéia, ok? E comentários indecentes a respeito desse assunto, será removido sim, pois se não gosta de filosofia, fique na sua.

Como sabemos, na filosofia uma coisa puxa a outra não tem como falar sobre os filósofos conhecidos e esquecer daqueles que também deixaram sua marca na filosofia.

 Um homem torna-se uma pessoa graças ao intelecto

Al-Farabi - pouco se sabe sobre sua vida, que, embora tenha escrito muito, abusou da modéstia ao fugir do registro da própria biografia. Al-Farabi foi um dos fundadores do movimento filosófico muçulmano na Idade Média, ele seria chamado por seus contemporâneos de o Segundo Professor - como herdeiro de Aristóteles, que seria o primeiro. 
 Al-Farabi marcou um novo passo na filosofia de seu tempo precisamente por ter recuperado as obras dos gregos clássicos, discutindo tanto os textos de Aristóteles quanto os de Platão, que haviam caído no esquecimento da Europa medieval. 

Fonte: Al-Madila Al-Fadila - A cidade Virtuosa, Revista - Super interessante.



É preferível uma vida curta e larga do que uma vida longe e estreita

Avicena - dedicado á lógica e á medicina, assessorou muitos príncipes persas, tanto para curar doenças quanto para dar conselhos. Embora se considerasse seguidor de Aristóteles, afastou-se dele a respeito da ideia aristotélica de que mente e corpo compõem uma coisa só. Avicena promoveu o pensamento dualista - a ideia recorrente de que a mente, ou alma, seria distinta do corpo. Ou seja, a alma permanece mesmo quando o corpo morre, algo que tentou explicar na parábola do "homem voador": se eu ficasse flutuando sem tocar nem ver coisa alguma, poderia não saber que tenho um corpo, mas ainda assim saberia que existo. Quase 600 anos depois, Descartes recuperaria a ideia de que nossa existência é garantida pela consciência - ou para o francês: "Penso, logo existo".

Fonte: 1027 O livro da Cura, Revista - Super interessante.



Deixo os pensamentos que surgiram é respeito de voces ...
:**

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

Boa tarde gente animada e rica *-*

Fazia tempo que não lia nada da escritora Clarice e como toda blogueira é assim: leu e compartilha, aqui estou eu compartilhando com vocês o que eu li ontem e confesso ter achado lindoooo ....

Felicidade Clandestina

 Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. 
 Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”. 
 Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
 Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho , de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. 
 Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. 
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. 
 Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo. 
 E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. 
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de  sua casa. Pediu explicações a nós duas. houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler! 
 E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser”. Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
 Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. 
 Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. 
 Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. 
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante. 

Sempre que possível compartilharei com vocês os poemas e contos ... 
amor por literatura eu tenho :))

:**

sábado, 2 de abril de 2016

Amo o pecador, mas odeio o pecado - Santo Agostinho

Bom dia meus amores *-*
Cheguei cedo hoje srrs

Continuando nosso assunto favorito "Filosofia".
Já iniciamos á Filosofia Medieval, na qual a razão e a fé estão querendo se equilibrar.
Conhecendo um filósofo dessa Era....

Santo Agostinho
Agostinho concebeu um Deus perfeito, eterno e intocável, interpretação que pautou o cristianismo dali em diante.

Nascido numa cidade pertencente hoje a Argélia, na época parte do Império Romano. Até os 32 anos de idade, Agostinho tinha uma vida de esbanjamento e luxúria. embora admirasse os ermitões que iam estudar as leis de Deus, ele só foi se converter no ano de 386, quando lecionava em Milão. 
 Ambrósio, bispo da cidade, o futuro santo teve uma revelação espiritual depois de ler um relato da vida de Santo Antão do Deserto. Antão era filho de ricos proprietários de terras e, como Agostinho, vivera seus primeiros anos de modo confortável e perdulário, mas quando perdeu seus pais, decidiu doar tudo aos pobres e foi peregrinar pelo deserto, exemplo de Jesus Cristo. (Interessante).
 Agostinho ficou tão tocada com esse relato que decidiu entrar na Igreja e regressar a África, onde pouco depois virou padre.

 Na filosofia, ele recuperou os pensamentos de Platão para conceber a ideia de um Deus que pertencia a uma realidade perfeita, atemporal e imaterial. Se hoje essa interpretação parece um tanto óbvia, certamente não era na época: o cristianismo era uma religião nova, que concorria com outras fés e ainda não havia afirmado as bases de sua doutrina, incluindo uma interpretação sobre Deus.
 Antes de filiar á Igreja, Agostinho foi seguidor da religião maniqueísta, que via o bem e o mal como duas forças que regiam o Universo. Influenciado por seu passado, tentou explicar a existência do mal em um mundo regido por um Deus bom e onipresente.

 A Igreja via o homem como marionete de Deus, o que não explicava por que optamos por coisas erradas se estamos destinados a fazer tudo o que Ele quer. Agostinho inovou ao propor que Deus foi bondoso ao dar ao homem a escolha entre o bem e o mal. Assim, os homens bons podem se separar dos outros e merecer a felicidade eterna.

 Agostinho morreu em 430, quando Hipona estava sitiada pelos vândalos. Eles conseguiram cruzar as muralhas após seu falecimento incendiaram quase tudo - menos a catedral e a biblioteca deixadas por Agostinho.

Fonte: Confissões, Revista - Super Interessante.



Como sempre a Filosofia vem nos surpreendendo e cada filósofo nos deixar com gostinho de quero mais. ^^


Até ó próximo :**



terça-feira, 29 de março de 2016

#Livros Wattpad

Bom dia amores *-*

É, eu viciei nos livros do Wattpad (srrss) e parabenizo todas pelas histórias lindas e incríveis que eu li e pensando nisso, vou compartilhar os que li e gostei muito, (decisão difícil).

E não é divulgação, ok?
Apenas compartilhando gosto literário :p


1 - Da escritora Carla Klem    
2 - Da mesma escritora Carla Klem


3 -  Amei por demais essa história .... 
4 -  História irresistivel ... ainda em andamento no wattpad, mas completo na Amazon

   5 - Este livro não poderia faltar.... 



6 - Da escritora Beatriz Santos9- 

Apenas um Olhar

Não encontrei a capa para destacar aqui
Mas, o nome estão corretos e é linda a história.


7 -  Intenso demais ... ameii  Da escritora Juisantos


Amores são esses os livros que eu amei ... indico e claro que sempre irei postar os livros que leio por lá, apenas divulgando gosto literário .... 
Claro que muitos leitores brigam com os "erros de português" que são encontrado nos livros, mas esse aplicativo super viciante é o inicio para todo escritor, foquem mais na história que está sendo publicada, sejam menos exigentes quanto ao modo de escrever. 
Nós brasileiros temos que dar chances para os escritores brasileiros se destacarem, mostrar o talento para escrita, todos erramos na hora de escrever o PT-BR 
Herrar é umano.

Boa leitura á todos :*
E se quiserem indicar algum livro do Wattpad - ficarei feliz em ler :))

domingo, 27 de março de 2016

Lord Byron - biografia

Boa tarde amores ... 
Feliz Páscoa á todos e vamos de literatura hoje no blog ... 

Uma pequena biografia de mais um escritor no marco romântico que caracterizado no gótico.

George Gordon Noel Byron foi um importante poeta do século XIX, um dos principais representantes do romantismo inglês. Exercendo grande influencia na literatura da época. 
 Nascido em Londres, Inglaterra, aos dez anos de idade herdou o titulo nobiliárquico de um tio avô, tornando-se o sexto Barão dos Byron. Enquanto estudante publicou seu 1º livro de poesias, "Horas de Lazer" que foi mal recebido pelas criticas.
 Em 1912, de volta á Inglaterra publicou os dois primeiros cantos de "Peregrinação de Childe Harold", londo poema que narra suas andanças e amores de um herói desencantado, ao mesmo tempo, que descreve a natureza da Península Ibérica, Grécia e Albânia. Sua obra alcançou grande sucesso.
 Com as obras "O Corsário" e "Lara", ambas publicadas no mesmo ano e "O Cerco de Corinto", sua fama foi consolidada. Após um ano de casado pediu o divórcio, escândalo para a sociedade inglesa, que o associou aos rumores de incesto do poeta com sua meia irmã e então ele se muda para Suíça.
 Logo escreveu o canto III de "Peregrinação de Childe Harold" e "Prisioneiro de Chillon", no ano seguinte publica o poema dramático "Manfredo".
 Casou-se novamente em Genebra e teve um filha. Em 1818 publicou canto IV de "O Prisioneiro de Chillon". No ano seguinte inicia o poema "Dom Juan", obra essa que relata sua vida pessoal, mas deixou inacabada.
 Byron criou diversos personagens sonhadores e aventureiros, que desafiavam as convenções morais e religiosas da sociedade burgues, ele mesmo foi, com sua vida agitada, um tipico herói romântico. A própria figura confundia-se com a de seus heróis: orgulhoso, irreverente, melancólico, misterioso e conquistador. Uma aura de mito foi sendo criada em torno de seu nome, gerando imitadores e admiradores por toda parte. No Brasil, Álvares de Azevedo é o poeta que mais reflete a influencia de Byron.
 Defensor da liberdade engajou-se em vários movimentos revolucionários.
 Em 1824, Byron faleceu com uma misteriosa febre.


Porque eu amo literatura .... :))

Amores essas obras de Lord Byron tem no site SKOOB 
e os que eu tenho são todos em espanhol o/ 
sendo assim vou traduzir um trechinho e faço outro poste
com os trechinhos, certo? 

Mas, vou por aqui algumas frases :)



Amores, vou fazer de um tudo para não deixar o blog abandonado por duas semanas. srrs

Até o próximo poste 
:**

A Transformação de Raven - Livro

Boa noite pessoal ^-^ Saudades de escrever no blog *o* Assim como a Trilogia de Gabriel teve uma postagem, essa Trilogia também terá. Do...